Páginas

sábado, 16 de novembro de 2013

Qualidade de vida no século XXI no Brasil: um desejo apenas ou uma possibilidade?

   É comum que os meios midiáticos veiculem notícias mostrando a má qualidade de vida da grande maioria das cidades brasileiras. Em campanhas eleitorais, é típico que os candidatos prometam melhorar os serviços públicos. No entanto, questões essenciais para o bem-estar da população nunca são resolvidos brevemente, prejudicando a qualidade de vida da sociedade.
   Desde a época da colonização, o Brasil é explorado por países que são potências econômicas. Isso prejudicou seu desenvolvimento e, consequentemente, o levou a ter serviços públicos ruins. Essa ausência de qualidade nesses serviços, que são primordiais para a população, faz com que a qualidade de vida dos brasileiros fique estagnada ao longo dos anos.
   Mesmo estando entre as 10 maiores economias do mundo, o Brasil deixa a desejar na questão social, ficando atrás de países como o Uruguai, por exemplo, em Índice de Desenvolvimento Humano. Porém, antes de 1988, os governantes brasileiros governavam voltados para minorias. Hoje, com 25 anos da promulgação da Constituição Cidadã, as grandes massas estão passando a receber mais atenção.
   Além disso, outro fator que reduz a qualidade de vida populacional é o vínculo que se criou com computadores. Isso acabou criando uma enorme dependência dos homens para com as máquinas; resultando em pessoas que fazem tudo "online", deixando de fazer atividades físicas, ficando sedentários e acima do peso.
   Logo, o desejo de uma melhor qualidade de vida vem se tornando realidade. Contudo, as possibilidades de se alcançar esse desejo seriam maiores se os governantes dessem mais atenção para áreas essenciais como saúde e educação. Portanto, percebe-se uma necessidade de maiores investimentos nessas áreas. Quando isso for feito, o Brasil se tornará além de rico, desenvolvido. E proporcionará à população mais saúde, educação, segurança e emprego. Ou seja, qualidade de vida.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Desafio nosso de cada dia: transporte público

  Atualmente, um dos maiores problemas das grandes cidades brasileiras é o trânsito caótico e a falta de mobilidade. Ver avenidas engarrafadas, acidentes e veículos quebrados nos acostamentos se tornou rotina. Se essa realidade é ruim e prejudica a qualidade de vida de quem utiliza veículos particulares, ela é bem pior para quem depende do transporte público.
   A expansão da malha ferroviária brasileira foi estagnada quando Juscelino Kubitschek abriu as portas do país para a industria automobilística. Desde então, o governo investiu alto em rodovias. Contudo, com o passar do tempo e a falta de manutenção, as rodovias ficaram sucateadas. O maior exemplo disso é a BR-101, maior rodovia do país, que está repleta de buracos de norte a sul.
   Aos poucos, o transporte ferroviário foi deixado de lado; não se sabe se por falta de interesse ou para ajudar grandes empresários a ascenderem economicamente. O transporte rodoviário, no começo, foi suficiente para suprir a demanda. Contudo, com a aumento populacional, esse único modal tornou-se insuficiente para tantos passageiros.
  Nesta perspectiva, agora os governos estão tentando sanar o grave problema que se tornou o transporte público. Para tentar melhorar a mobilidade e desafogar rodovias, foi criado , em Pernambuco, o Sistema Estrutural Integrado (SEI). Segundo muitos urbanistas, o SEI é invejado por muitos estados, por permitir que o usuário do sistema viaje por toda a Região Metropolitana do Recife, passando por terminais de integração, pagando apenas uma passagem e possibilitando troca de modal de transporte.
  No entanto, na maioria dos Terminais Integrados do Recife e cidades vizinhas, há o monopólio de uma única empresa de transporte ou grupo delas. Isso acarreta num serviço de péssima qualidade: os empresários não investem em melhorias, pois não há concorrência, não existe organização e, muitas vezes, os horários das viagens não são cumpridos, por falta de fiscalização do consórcio de transportes responsável pelos terminais.
  Portanto, percebe-se uma urgente necessidade de investimentos e maior interesse, tanto por parte dos governos quanto por parte das empresas de transportes, para dar maior conforto aos passageiros. É necessário, também, que os monopólios de empresas sejam extintos, para que haja concorrência e, por conseguinte, melhoria na qualidade do serviço prestado. Quando for dada a devida atenção ao bem- -estar e à qualidade de vida dos cidadãos , essas medidas serão tomadas e, consequentemente, se terá um transporte público de boa qualidade.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Desrespeito às diferenças

   Atualmente, é comum que os meios midiáticos veiculem notícias e reportagens sobe crianças e adolescentes que são vítimas de bullying. Na grande maioria das vezes, o bullying é praticado nas escolas, sem distinção de idade ou série. Por muitas vezes essa prática ser incentivada pelos pais, os educadores têm cada vez mais dificuldade de combatê-la em ambiente escolar, onde ela acaba se proliferando e fazendo sempre novas vítimas.
   É comum que pais e avós contem histórias do seu passado. Nessas histórias é comum ouvir que muitos se tratavam por apelidos, o que era saudável. Hoje, porém, diferente de antigamente, apelidos são usados para denegrir a imagem de alguém. Com os apelidos começa a dura realidade das vítimas de bullying , que geralmente são pessoas acima do peso, que estudam muito (os chamados nerds), pessoas que não interagem com os demais ou que não se adaptam ao esteriótipo da sociedade capitalista em que vivemos.
   Estudos apontam que vítimas dessa prática de exclusão social podem desenvolver problemas psicológicos, podendo até acabar em suicídio. No último mês, nos Estados Unidos, uma garota de 12 anos de idade se suicidou porque as práticas passaram de xingamentos à ameaças. Infelizmente, essa garota entrou para estatísticas apenas por ignorância de um grupo de colegas de classe.
   Além disso, existe o chamado cyberbullying: ao invés de serem feitas presencialmente, as agressões verbais, brincadeiras de mau gosto e ameaças passaram a serem praticadas por meio das redes sociais; essa prática quebrou barreiras físicas e tornou sua contenção mais difícil. Num país como o Brasil, que usa rede de dados estrangeira e não tem leis específicas para crimes cibernéticos, o cyberbullying, na grande maioria das vezes, acaba impune.
   Logo, é necessário que os pais eduquem os filhos para respeitarem seu próximo, independente de qualquer coisa. Se faz necessário, também, que os pais se conscientizem de que a escola é um local onde a educação é aprimorada, não onde é ensinada. Quando diferenças passarem a ser respeitadas, o mundo será melhor, mais justo e um bom lugar para viver.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Produtos da mídia

 Imagem disponível em:
http://www.library.com.br/Economia/Cap343.htm
  Nos últimos anos, os meios de comunicação têm tido grande avanço, atingindo cada vez maior parcela da sociedade. Primeiro vieram os meios escritos, depois o rádio, após veio a televisão e, por último, a internet. Por que esses avanços vêm criando, contraditoriamente, pessoas alienadas ao invés de seres críticos e pensantes?
   A principal causa desse crescente índice de pessoas alienadas é o monopólio da informação. Em todos os meios midiáticos sempre há uma empresa ou um grupo,  que detém grande parcela de audiência. Com esse monopólio, muitas vezes, a informação é manipulada, para beneficiar um determinado grupo, seja ele empresarial, político ou religioso.
   Um dos meios de comunicação mais completo, que é a tevê, é o mais perigoso em relação à informações manipuladas. Muitos blogs também se encaixam nessa perspectiva ou apresentam até inverdades. Apesar disso, a televisão continua sendo o mais perigoso devido à grande influência que ela exerce sobre a população. Por esse motivo, várias vezes, pessoas que se acham críticas, na verdade, se tornaram produtos da mídia.
   Embora haja tais problemas, os meios de comunicação trazem muitos benefícios à sociedade. Sabe-se que sem eles seria praticamente impossível em nosso país e no mundo. Se eles não existissem, talvez, até hoje não saberíamos que os Estados Unidos da América têm um presidente negro e que um latino-americano foi eleito como Sumo Pontífice.
   Portanto, pode-se afirmar que cabe à sociedade fazer dos meios midiáticos algo proveitoso ou não. O povo tem em suas mãos o poder de fazer-se culto, informado e crítico. Basta analisar as informações com criticidade, buscar várias fontes de informações e, assim, fazer valer tal poder.