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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Desrespeito às diferenças

   Atualmente, é comum que os meios midiáticos veiculem notícias e reportagens sobe crianças e adolescentes que são vítimas de bullying. Na grande maioria das vezes, o bullying é praticado nas escolas, sem distinção de idade ou série. Por muitas vezes essa prática ser incentivada pelos pais, os educadores têm cada vez mais dificuldade de combatê-la em ambiente escolar, onde ela acaba se proliferando e fazendo sempre novas vítimas.
   É comum que pais e avós contem histórias do seu passado. Nessas histórias é comum ouvir que muitos se tratavam por apelidos, o que era saudável. Hoje, porém, diferente de antigamente, apelidos são usados para denegrir a imagem de alguém. Com os apelidos começa a dura realidade das vítimas de bullying , que geralmente são pessoas acima do peso, que estudam muito (os chamados nerds), pessoas que não interagem com os demais ou que não se adaptam ao esteriótipo da sociedade capitalista em que vivemos.
   Estudos apontam que vítimas dessa prática de exclusão social podem desenvolver problemas psicológicos, podendo até acabar em suicídio. No último mês, nos Estados Unidos, uma garota de 12 anos de idade se suicidou porque as práticas passaram de xingamentos à ameaças. Infelizmente, essa garota entrou para estatísticas apenas por ignorância de um grupo de colegas de classe.
   Além disso, existe o chamado cyberbullying: ao invés de serem feitas presencialmente, as agressões verbais, brincadeiras de mau gosto e ameaças passaram a serem praticadas por meio das redes sociais; essa prática quebrou barreiras físicas e tornou sua contenção mais difícil. Num país como o Brasil, que usa rede de dados estrangeira e não tem leis específicas para crimes cibernéticos, o cyberbullying, na grande maioria das vezes, acaba impune.
   Logo, é necessário que os pais eduquem os filhos para respeitarem seu próximo, independente de qualquer coisa. Se faz necessário, também, que os pais se conscientizem de que a escola é um local onde a educação é aprimorada, não onde é ensinada. Quando diferenças passarem a ser respeitadas, o mundo será melhor, mais justo e um bom lugar para viver.

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